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  • VENEZA, uma versão de ANTERO DE QUENTAL
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VENEZA, uma versão de ANTERO DE QUENTAL

11,70 €   13,00 €
IVA incluído

Título: VENEZA, versão de Antero de Quental

Autor: Antero de Quental

 

Inclui a versão original de Venice, da autoria de Thomas George Bonney

Ilustrações a partir de gravuras de Harry Fenn, P. Skelton, Edward Whymper Senior

 

Organização, introdução e notas: Andrea Ragusa

Tradução do texto de Antero de Quental para italiano: Alice Girotto

 

Revisão e actualização da grafia da versão de Antero de Quental: Mariana Pinto dos Santos

Design e composição: Rui Miguel Ribeiro

 

Publicado originalmente pela editora Pianola em 2015

 

1a edição nas Edições do Saguão

128 páginas

Tiragem 500 exemplares

ISBN: 978-989-53291-6-8

 

Saguão, 27

Setembro 2022

 

«O texto Veneza foi publicado em 1881 n'A Europa Pittoresca, volume editado em Paris por Salomão Sáragga, amigo de Antero de Quental desde o tempo das Conferências Democráticas. Ao contrário do que afirmaram alguns dos primeiros comentadores, não se trata de um texto redigido integralmente por Antero. Na verdade é uma tradução de Venice, de Thomas George Bonney, e de Voyage en Italie, de Hippolyte Taine, e simultaneamente uma recriação, pois Antero insere na sua versão inúmeros trechos de sua própria autoria.

O texto de Bonney, retirado do primeiro tomo de Picturesque Europe – recolha de crónicas de viagens publicada em Londres – pode considerar-se a base e o ponto de partida da edição portuguesa trabalhada pelo poeta açoriano, que apenas traduz algumas partes da versão inglesa. De maneira geral, Antero traduz Bonney (ou John Ruskin, por ele citado) no que diz respeito às descrições de algumas obras de arte, itinerários, paisagens – como a dos canais, dos barcos e das gôndolas, ou de determinados aspectos peculiares da cidade, como os pombos – juntando amplas traduções de Taine e parágrafos de sua própria mão, quando tenciona sublinhar a relação entre arte, ser humano, paisagem e história, ou quando pretende enriquecer e enaltecer o estilo. Os excertos do livro do pensador francês, pelo contrário, são fielmente traduzidos, imprimindo uma marca poética, que antes não tinha: o resultado final é portanto um novo texto, um híbrido, entre tradução e «transplantação».