Recensão no ÍPSILON (Jornal Público) à BALADA DO VELHO MARINHEIRO
Escrito em 05 de Jan. de 2018
«Era um medonho brasio” (p.31); “Olhando para lá da sombra vi as serpentes marinhas:/ Moviam-se ao longo de linhas/ Cujo rasto alvejava./ De cada vez que se erguiam uns brancos flocos caíam/ E eram a luz encantada.” (p.33) O medo surge dramatizado de forma engenhosa e impressiva — “Como duma taça, o medo sorvia-me do coração/ O coração da minha vida.” (p.27) Num navio de terror, a Morte e a Morte-em-Vida jogam aos dados a sorte dos embarcadiços. O destino do Velho Marinheiro viria a ser o de rumar, “errante como a noite” (p.57), forçado a revelar no seu exemplo ... Ler mais