Emily Dickinson, a deusa das pequenas coisas
Escrito em 26 de Set. de 2020
Transeunte anónima no século XIX, poeta genial descoberta no século XX. Entre os milhares de coisas que nos legou estão poemas escritos em envelopes velhos que a Saguão edita num livro artístico.
[...] Nas cartas que enviava, ou não assinava o seu nome ou assinava num cartão à parte. Como se essas missivas não lhe pertencessem, mas sim ao que chamava “uma pessoa suposta”, recusando e questionando, assim, toda a ideia de autoria e autoridade que hoje se tornou uma marca feita a ferro e fogo na pele do meio artístico: o nome próprio ostentado com foguetes. Também recusou sempre publicar ... Ler mais